quarta-feira, 10 de setembro de 2008

O que é a paixão, Quimicamente?

A Paixão sem Mistérios? A Anatomia, a Química e a Biologia do Amor

Então de repente, no bar, na festa, na praia, na fila do banco - não importa -, os olhos se encontram. Primeiro uma ansiedade, um calor no peito que logo se espalha em calafrios que procuramos disfarçar. Um leve suor nas mãos. No primeiro encontro, os lábios ressecam um pouco antes do primeiro beijo, as palavras tremem embaraçadas em pensamentos confusos. Joelhos que mal sustentam o peso do corpo. Esquecemos do mundo lá fora em eternas horas de silenciosa saudade ao telefone, perfumadas com aquela inquietude própria dos amantes...

Quem nunca sentiu coisa parecida? Pois os cientistas - sempre eles! - querem nos convencer que toda esta áurea sedutora de mistério que envolve os assuntos do coração não passa de uma meia dúzia de manifestações anatômicas e equações bioquímicas. Até onde a ciência pode realmente traduzir em números e estatísticas aquilo que para muitos de nós é a verdadeira essência dos céus na Terra: o Amor?

Primeiro, definindo o amor.

O amor é uma experiência consumptiva. Mergulhamos euforicamente nesta deliciosa tortura e não comemos ou dormimos direito. Freqüentemente, é difícil manter a concentração. A Dra. Donatella Marazziti, psiquiatra da Universidade de Pisa, acredita que pessoas "doentes de amor" estejam realmente doentes: sofrem de um distúrbio obsessivo-compulsivo. Inegavelmente, paixão e psicose obsessiva-compulsiva compartilham diversos aspectos comuns. E isto não é meramente uma teoria sem fundamentos: "ambos estados associam-se a baixos níveis cerebrais de serotonina, uma substância química fabricada pelo corpo que nos ajuda a lidar com situações estressantes", afirma a médica.

Uma segunda descoberta do trabalho da Dra. Marazziti e não menos importante merece ser mencionada: bebidas alcoólicas também diminuem os níveis de serotonina no cérebro, criando a ilusão de que a pessoa do outro lado do bar é o amor da sua vida. Portanto, cuidado com as noitadas.

Que seja eterno enquanto dure.

Existe um limite de tempo para homens e mulheres sentirem os arroubos da paixão? Segundo a professora Cindy Hazan, da Universidade Cornell de Nova Iorque, sim. Ela diz: "seres humanos são biologicamente programados para se sentirem apaixonados durante 18 a 30 meses". Ela entrevistou e testou 5.000 pessoas de 37 culturas diferentes e descobriu que o amor possui um "tempo de vida" longo o suficiente para que o casal se conheça, copule e produza uma criança. "Em termos evolucionários," - ela completa - "não necessitamos de corações palpitantes e suores frios nas mãos".

A pesquisadora identificou algumas substâncias responsáveis pelo Amor: dopamina, feniletilamina e ocitocina. Estes produtos químicos são todos relativamente comuns no corpo humano, mas são encontrados juntos apenas durante as fases iniciais do flerte. Ainda assim, com o tempo, o organismo vai se tornando resistente aos seus efeitos - e toda a "loucura" da paixão desvanece gradualmente - a fase de atração não dura para sempre. O casal, então, se vê frente a uma dicotomia: ou se separa ou habitua-se a manifestações mais brandas de amor - companheirismo, afeto e tolerância -, e permanece junto. "Isto é especialmente verdadeiro quando filhos estão envolvidos na relação", diz a Dra. Hazan.

Os homens parecem ser mais susceptíveis à ação das substâncias responsáveis pelas manifestações associadas ao Amor. Eles se apaixonam mais rápida e facilmente que as mulheres. E a Dra. Hazan é categórica quanto ao que leva um casal a se apaixonar e reproduzir: "graças à intensidade da ilusão romanceada que temos do Amor, achamos que escolhemos nossos parceiros, mas a verdade é conhecida até mesmo pelos zeladores dos zoológicos: a maneira mais confiável de se fazer com que um casal de qualquer espécie reproduza é mantê-los em um mesmo espaço durante algum tempo" - que o digam os processos de assédio sexual no local de trabalho...

Com base em pesquisas da Dra. Helen Fisher, antropologista da Universidade Rutgers e autora do livro The Anatomy of Love, pode-se fazer um quadro com as várias manifestações e fases do amor e suas relações com diferentes substâncias químicas no corpo:

Manifestação

Conceito

Substância mais associada

Luxúria

Desejo ardente por sexo

Ÿ Testosterona

Atração

Amor no estágio de euforia, envolvimento emocional e romance

Ÿ Altos níveis de Dopamina e norepinefrina

Ÿ Baixos níveis de serotonina

Ligação

Atração que evolui para uma relação calma, duradoura e segura.

Ÿ Ocitocina e vasopressina

Fórmulas do Amor: a paixão é uma reação química?

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Os cientistas conhecem a Feniletilamina (um dos mais simples neurotransmissores) há cerca de 100 anos, mas só recentemente começaram a associá-la ao sentimento de Amor. Ela é uma molécula natural semelhante à anfetamina e suspeita-se que sua produção no cérebro possa ser desencadeada por eventos tão simples como uma troca de olhares ou um aperto de mãos.

O affair da feniletilamina com o Amor teve início com uma teoria proposta pelos médicos Donald F. Klein e Michael Lebowitz, do Instituto Psiquiátrico Estadual de Nova Iorque. Eles sugeriram que o cérebro de uma pessoa apaixonada continha grandes quantidades de feniletilamina e que esta substância poderia responder, em grande parte, pelas sensações e modificações fisiológicas que experimentamos quando estamos apaixonados.

A Dra. Helen Fisher demonstrou que a inconstância, a exaltação, a euforia, e a falta de sono e de apetite associam-se a altos níveis de dopamina e norepinefrina, estimulantes naturais do cérebro.

Alguns pesquisadores afirmam que exalamos continuamente, pelos bilhões de poros na pele e até mesmo pelo hálito, produtos químicos voláteis chamados Feromônios. Atualmente, existem evidências intrigantes e controvertidas de que os seres humanos podem se comunicar com sinais bioquímicos inconscientes. Os que defendem a existência dos feromônios baseiam-se em evidências mostrando a presença e a utilização de feromônios por espécies tão diversas como borboletas, formigas, lobos, elefantes e pequenos símios. Os feromônios podem sinalizar interesses sexuais, situações de perigo e outros. Se realmente existirem na espécie humana e sua percepção se der de maneira inconsciente, estaríamos permanentemente emitindo informações acerca de nossas preferências sexuais e desejos mais obscuros sem saber?

Os defensores da Teoria dos Feromônios vão ainda mais longe: dizem que o "amor à primeira vista" é a maior prova da existência destas substâncias controvertidas. Os feromônios – atestam – produzem reações químicas que resultam em sensações prazerosas. À medida em que vamos nos tornando dependentes, a cada ausência mais prolongada nos dizemos "apaixonados" – a ansiedade da paixão, então, seria o sintoma mais pertinente da
Síndrome de Abstinência de Feromônios.

Com ou sem feromônios, é fato que a sensação de "amor à primeira vista" relaciona-se significativamente a grandes quantidades de feniletilamina, dopamina e norepinefrina no organismo. E voltamos à questão inicial: até que ponto a paixão é simplesmente uma reação química ?

Funções organicas

Principais funções

As principais funções orgânicas são:

Função orgânica:Grupo funcional:Exemplo:
HidrocarbonetoCX HYCH4
metano
ÁlcoolR — OHImage:butanol.png
n-butanol
FenolImagem:4-methylphénol.png
4-metil-hidróxibenzeno ou p-cresol
ÉterR — O — R'Imagem:Iéthoxyéthanepng.png
metóxi-etano
AldeídoImagem:Pentanal.png
pentanal
CetonaImagem:Acétone.png
2-propanona ou acetona
Ácido carboxílicoImagem:Acideacétique.png
ácido etanóico ou acético
ÉsterImagem:Acetateethyle.png
etanoato de etila ou acetato de etila
AmidaImagem:Méthylacétamide.png
N-metiletanamida
AminaImagem:Énamine.png
dimetil-(prop-1-enil)amina
NitrilaR — C ≡ NH3C — C ≡ N
cianeto de metila
HaletoR — C — X
(X = F, Cl, Br, I)
H3C — H2C — Cl
cloreto de etila

domingo, 7 de setembro de 2008

Frases

"Os covardes morrem muitas vezes antes da morte; o valente experimenta o gosto da morte apenas uma vez".
(William Shakespeare, poeta, ator e dramaturgo inglês, 1564-1616)

"O caráter de um homem é formado pelas pessoas que escolheu para conviver".
(Sigmund Freud, neurologista austríaco, fundador da Psicanálise, 1856-1939)

"Deus cura e o médico manda a conta".
(Benjamim Franklin, pseudônimo de Richard Saunders, cientista, inventor e diplomata norte-americano, 1706-1790)

"A natureza não faz nada em vão e o que é mais é em vão quando basta o menos".
(Isaac Newton, físico e matemático inglês cujas leis do movimento são a base da física moderna, 1643-1727)

"Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito".
(Albert Einstein, físico alemão que desenvolveu a Teoria da Relatividade, 1879-1955)

"Precisamos aprender a conviver com nossos inimigos, já que não podemos transformar todos eles em amigos".
(Alexis de Tocqueville, historiador e político francês, 1805-1859)

"O amor é cego; a amizade fecha os olhos".
(Blaise Pascal, matemático e filósofo francês, 1623-1662)

"A melhor maneira de ter uma boa idéia é ter muitas idéias".
(Linus Pauling, químico americano, Prêmio Nobel de Química em 1954 e Nobel da Paz em 1962, 1901-1994)

"A poucos homens é dado retificar os erros que cometem".
(Maquiavel, escritor italiano, 1469-1527)

"Erros são, no final das contas, fundamentos da verdade".
(Carl Gustav Jung, psicólogo suíço, fundador da Psicologia Analítica, 1875-1961)

terça-feira, 2 de setembro de 2008

A química do amor

Existem várias substâncias químicas correndo em seu sangue e em seu cérebro quando você está apaixonado. Os pesquisadores estão descobrindo, aos poucos, o papel que esses elementos exercem quando nos apaixonamos e quando estamos em relações mais duradouras. É claro que o estrogênio e a testosterona agem na questão sexual . Sem eles, nunca poderíamos nos aventurar no mundo do "amor verdadeiro".

A tontura inicial que surge quando estamos nos apaixonando inclui um aceleramento do coração, rubor na pele e umidade nas mãos. Os pesquisadores afirmam que isso ocorre por causa da dopamina, norepinefrina e feniletilamina que eliminamos. A dopamina é considerada o "elemento químico do prazer", que produz a sensação de felicidade. A norepinefrina é semelhante à adrenalina e causa a aceleração do coração e a excitação. De acordo com Helen Fisher, antropóloga e pesquisadora do amor da Universidade Rutgers, estes dois elementos juntos causam elevação, energia intensa, falta de sono, paixão, perda de apetite e foco único. Ela também afirma que "O corpo humano lança o coquetel do êxtase do amor apenas quando encontramos certas condições e... os homens produzem esse coquetel com mais facilidade, por causa de sua natureza mais visual".


Os pesquisadores estão usando exames de ressonância magnética para analisar o cérebro das pessoas enquanto elas observam a fotografia de quem amam. Segundo Helen Fisher, famosa antropóloga e pesquisadora da Universidade Rutgers, o que eles vêem nessas imagens durante a fase "não-penso-em-outra-coisa" do amor - a fase da atração - é o direcionamento biológico de focar em uma única pessoa. As imagens mostraram um aumento no fluxo de sangue nas áreas do cérebro com altas concentrações de receptores de dopamina, substância associada aos estágios de euforia, paixão e vício. Os altos níveis de dopamina também estão associados à norepinefrina, que aumenta a atenção, memória de curto prazo, hiperatividade, falta de sono e comportamento orientado. Em outras palavras, casais nessa fase se concentram muito no relacionamento e deixam de lado todo o resto.

Outra possível explicação para o foco intenso e a idealização que ocorrem na fase da atração vem dos pesquisadores do University College, em Londres. Eles descobriram que as pessoas apaixonadas têm níveis mais baixos de serotonina e os circuitos nervosos associados à avaliação dos outros são reprimidos. Esses níveis mais baixos de serotonina são os mesmos encontrados em pessoas com transtorno obsessivo-compulsivo, o que pode ser a explicação da obsessão que os apaixonados têm por seus parceiros.

imagem retirada da Internet

Um acto aparentemente simples, mas cheio de significado, que desperta uma revolução de sentimentos e reacções no organismo humano.
Ah, o beijo... Quem não se lembra do primeiro, quando descobriu os poderes encantadores de um acto tão simples e tão intenso?
Quem nunca se emocionou com um beijo?
Sem essa demonstração de carinho é impossível namorar… amar...
E não é de hoje. O "Kama Sutra", o livro milenar dos indianos do culto ao sexo, diz que não há mesmo dúvida: beijar é uma arte.
Existem poucos estudos científicos sobre o poder de um beijo. Mas o sábio povo hindu sabe que o beijo e a relação sexual são fontes de energia dos seres humanos.
Os hindus não estavam errados, garantem os sexólogos.
É através do beijo que o ser humano libera aquelas substâncias químicas que transmitem mensagens ao corpo. Aí vem aquele estado de leveza física...Que envolve e enlouquece...
Quando duas pessoas se beijam, a hipófise, o tálamo e o hipotálamo trabalham juntos na libertação dessas substâncias, ocorrendo assim o que se chama de "química do beijo ", que vai activar a libido e a produção da endorfina, substância que produz no corpo a sensação de leveza e de flutuação...
E se alguém tem dúvida de que essa sensação de excitação faz bem ao corpo e à mente é só levar em conta que ela activa a produção de hormonas e desperta o desejo, ingredientes essenciais à satisfação humana.
Além da química, o beijo movimenta cerca de 29 músculos - 12 dos lábios e 17 da língua. Com um simples beijo é possível queimar de três a 12 calorias, dependendo da intensidade.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Desmistificação das frases!!!!!!!!!!

Desmistificação das frases feitas
"Nenhuma substância natural é nociva." Isso é uma grande mentira. Basta lembrar da cocaína ou da aflatoxina, uma substância produzida por fungos que é o cancerígeno mais potente que conhecemos.
"Lixo químico..." Todo lixo é químico. Resíduos de alimentos são um lixo tão químico quanto o cianeto produzido pela galvonoplastia.
"...Tal produto não tem química." Tudo tem química. Até remédios homeopáticos têm toneladas de química.
"Tudo que é sintético faz mal." A Aspirina é 100% artificial e eficaz não só contra a dor de cabeça, mas também na prevenção de problemas cardíacos.
Fonte: Livro Química Geral (Usberco Salvador) - Comentários: Prof. Atílio Vanin (Doutor em Físico-Química IQU-SC)
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• Para remover manchas em pára-choques cromados de carros antigos, esfregue a peça com um pedaço de papel alumínio amassado embebido em Coca-Cola.
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• O ferro de passar roupa desliza mais facilmente sobre as roupas se você usar pasta de dente no fundo do ferro.
• Para evitar cheiro na geladeira coloque uma caixa de bicarbonato de sódio aberta. Ele absorve completamente todos os odores dos alimentos guardados.